Olá gente, como tinha dito no outro post de divulgação, eu tinha mais um lançamento da Editora Landmark para mostrar para vocês. E desta vez, é o livro O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë.
O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Brontë):
O Morro dos Ventos Uivantes foi publicado em 1847 através do pseudônimo Ellis Bell. Hoje considerado um dos grandes clássicos da literatura universal, caracteriza-se como uma grande história de amor amaldiçoado e de vingança, e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa, tendo recebido fortes críticas quando de sua publicação no século 19.
Um ano antes de seu lançamento, as três irmãs Brontë - Charlotte, Emily e Anne - haviam publicado uma coletânea de poemas sob o nome de “Currer, Ellis e Acton Bell”. Nos círculos literários ingleses era crença generalizada que as “Irmãs Brontë” e os “Irmãos Bell” fossem as mesmas pessoas. No entanto, o simples crédito deu margem a controvérsias: qual das irmãs Brontë seria qual dos irmãos “Bell? Correntes de críticos afirmavam que os três pseudônimos pertenciam na realidade à Charlotte Brontë; outros sugeriam que os demais pseudônimos “Bell” não se relacionavam com nenhuma das irmãs, e se referiam a seu Irmão, Branwell. Críticos da época reagiram com indiferença a “O Morro dos Ventos Uivantes”, comparando-a desfavoravelmente com “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë, enquanto outros achavam o livro excessivamente mórbido e violento. Finalmente, a reavaliação crítica gradual encabeçada pela própria Charlotte resultou no reconhecimento do gênio de Emily e na aceitação de O Morro dos Ventos Uivantes como uma obra-prima singular, representando um distanciamento radical da tradição vitoriana de romance, uma vez que - é fortemente influenciado pelo estilo de lorde Byron e Percy Shelley, em suas poesias, e pelo ar gótico e rebuscado de Horace Walpole (autor do primeiro romance gótico “O Castelo de Otranto”) e por Mary Shelley (autora de “Frankenstein” e “O Último Homem”).
O Morro dos Ventos Uivantes possui características ímpares diante de seus contemporâneos: enquanto outros se baseavam em ações complexas, geralmente tortuosas, sua estrutura dramática é resultado do choque de vontades, através de uma rica mistura de romantismo e realismo, transbordando de paixão, turbulência e misticismo.
O Morro dos Ventos Uivantes já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e televisão. A versão de William Wyler de 1939, estrelada por Merle Oberon como Cathy e Laurence Olivier como Heathcliff, é considerado um dos grandes clássicos do cinema até os dias de hoje, indicado para sete categorias da mais importante premiação do cinema e vencedora do prêmio por sua fotografia; as versões mais recentes são as de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes, e a de 2011, estrelada por Kaya Scodelario e James Howson.
A autora:(1818- 1848) escritora inglesa, integrante de uma família de escritores muito unida. As quatro irmãs criaram um mundo rico de imaginação e fantasia, o que funcionava como um escape ao tédio puritano da religião e proporcionava um alívio à rigorosa pobreza da vida no campo. Assim, inventaram um universo barroco repleto de reinos encantados e românticos, explorando seus personagens imaginários numa imensa coleção de diários, peças, poemas e histórias. Quando se cansaram de suas próprias criações, os irmãos se deliciaram com novas descobertas feitas na formidável biblioteca de seu pai. Emily, parecia destinada a ficar em casa para sempre: diversas passagens por outros colégios internos fracassaram logo no início, pois ela não suportava a saudade de casa e definhava. Em 1842, no entanto, Emily e Charlotte foram estudar línguas na Bélgica. Na volta, um ano mais tarde, ambas abriram uma escola na casa paroquial, mas nenhum aluno se matriculou. Em 1845, Charlotte descobriu casualmente poemas escondidos de Emily e percebeu imediatamente que o trabalho de sua irmã possuía “uma música especial – selvagem, melancólica e elevada”. Por insistência de Charlotte, as três irmãs compilaram uma seleção de poemas, publicada em 1846 sob pseudônimo. Apesar das vendas desencorajadoras, Emily e Anne entusiasmaram-se com a publicação conjunta, e cada uma começou a escrever romances. O primeiro foi "JANE EYRE", de Charlotte, em outubro de 1847, seguido por "O MORRO DOS VENTOS UIVANTES", de Emily, dois meses depois, e "AGNES GREY", de Anne. Mas o fim dessa família notável aconteceu rapidamente. Emily morreu de tuberculose em novembro de 1848, seguida por Anne, em julho do ano seguinte. Charlotte, que lutou com sucesso pelo reconhecimento póstumo dos trabalhos das irmãs, morreu em 1855.
Sempre tive vontade de ler este livro. Já ouvi tanta gente dizer que é muito bom, mas nunca tive a oportunidade. Agora nessa edição bilíngue, quem sabe né? Aí já aproveito e treino meu inglês! E eu achei essa capa linda! E vocês, o que acharam?
O Morro dos Ventos Uivantes (Emily Brontë):
O Morro dos Ventos Uivantes foi publicado em 1847 através do pseudônimo Ellis Bell. Hoje considerado um dos grandes clássicos da literatura universal, caracteriza-se como uma grande história de amor amaldiçoado e de vingança, e visto como a mais intensa história de amor já escrita na língua inglesa, tendo recebido fortes críticas quando de sua publicação no século 19.
Um ano antes de seu lançamento, as três irmãs Brontë - Charlotte, Emily e Anne - haviam publicado uma coletânea de poemas sob o nome de “Currer, Ellis e Acton Bell”. Nos círculos literários ingleses era crença generalizada que as “Irmãs Brontë” e os “Irmãos Bell” fossem as mesmas pessoas. No entanto, o simples crédito deu margem a controvérsias: qual das irmãs Brontë seria qual dos irmãos “Bell? Correntes de críticos afirmavam que os três pseudônimos pertenciam na realidade à Charlotte Brontë; outros sugeriam que os demais pseudônimos “Bell” não se relacionavam com nenhuma das irmãs, e se referiam a seu Irmão, Branwell. Críticos da época reagiram com indiferença a “O Morro dos Ventos Uivantes”, comparando-a desfavoravelmente com “Jane Eyre”, de Charlotte Brontë, enquanto outros achavam o livro excessivamente mórbido e violento. Finalmente, a reavaliação crítica gradual encabeçada pela própria Charlotte resultou no reconhecimento do gênio de Emily e na aceitação de O Morro dos Ventos Uivantes como uma obra-prima singular, representando um distanciamento radical da tradição vitoriana de romance, uma vez que - é fortemente influenciado pelo estilo de lorde Byron e Percy Shelley, em suas poesias, e pelo ar gótico e rebuscado de Horace Walpole (autor do primeiro romance gótico “O Castelo de Otranto”) e por Mary Shelley (autora de “Frankenstein” e “O Último Homem”).
O Morro dos Ventos Uivantes possui características ímpares diante de seus contemporâneos: enquanto outros se baseavam em ações complexas, geralmente tortuosas, sua estrutura dramática é resultado do choque de vontades, através de uma rica mistura de romantismo e realismo, transbordando de paixão, turbulência e misticismo.
O Morro dos Ventos Uivantes já foi adaptado mais de vinte vezes para o cinema, rádio e televisão. A versão de William Wyler de 1939, estrelada por Merle Oberon como Cathy e Laurence Olivier como Heathcliff, é considerado um dos grandes clássicos do cinema até os dias de hoje, indicado para sete categorias da mais importante premiação do cinema e vencedora do prêmio por sua fotografia; as versões mais recentes são as de 1992, estrelada por Juliette Binoche e Ralph Fiennes, e a de 2011, estrelada por Kaya Scodelario e James Howson.
A autora:(1818- 1848) escritora inglesa, integrante de uma família de escritores muito unida. As quatro irmãs criaram um mundo rico de imaginação e fantasia, o que funcionava como um escape ao tédio puritano da religião e proporcionava um alívio à rigorosa pobreza da vida no campo. Assim, inventaram um universo barroco repleto de reinos encantados e românticos, explorando seus personagens imaginários numa imensa coleção de diários, peças, poemas e histórias. Quando se cansaram de suas próprias criações, os irmãos se deliciaram com novas descobertas feitas na formidável biblioteca de seu pai. Emily, parecia destinada a ficar em casa para sempre: diversas passagens por outros colégios internos fracassaram logo no início, pois ela não suportava a saudade de casa e definhava. Em 1842, no entanto, Emily e Charlotte foram estudar línguas na Bélgica. Na volta, um ano mais tarde, ambas abriram uma escola na casa paroquial, mas nenhum aluno se matriculou. Em 1845, Charlotte descobriu casualmente poemas escondidos de Emily e percebeu imediatamente que o trabalho de sua irmã possuía “uma música especial – selvagem, melancólica e elevada”. Por insistência de Charlotte, as três irmãs compilaram uma seleção de poemas, publicada em 1846 sob pseudônimo. Apesar das vendas desencorajadoras, Emily e Anne entusiasmaram-se com a publicação conjunta, e cada uma começou a escrever romances. O primeiro foi "JANE EYRE", de Charlotte, em outubro de 1847, seguido por "O MORRO DOS VENTOS UIVANTES", de Emily, dois meses depois, e "AGNES GREY", de Anne. Mas o fim dessa família notável aconteceu rapidamente. Emily morreu de tuberculose em novembro de 1848, seguida por Anne, em julho do ano seguinte. Charlotte, que lutou com sucesso pelo reconhecimento póstumo dos trabalhos das irmãs, morreu em 1855.
Sempre tive vontade de ler este livro. Já ouvi tanta gente dizer que é muito bom, mas nunca tive a oportunidade. Agora nessa edição bilíngue, quem sabe né? Aí já aproveito e treino meu inglês! E eu achei essa capa linda! E vocês, o que acharam?
Eu amo este livro.
ResponderExcluirOs personagens agem de formas, ás vezes malvada, mas são muito interessantes.
E esta capa é perfeita para a história.
Oi Andressa!
ResponderExcluirEssa edição da Landmark ficou linda! Não compro porque já tenho o livro!
Aliás, eu o adorei!
Não é uma leitura fácil e a história é um tanto quanto sombria, os personagens são muito intensos. Mas não deixa de ser um ótimo livro!
Beijos!
Olá!
ResponderExcluirAchei essa capa linda, vou tentar comprar ele embreve, não sei quando, pois tive um enorme gasto com a minha visita a bienal skaposka
mas assim que eu puder eu vou comprar ele e se for possível vai ser com essa capa.
Bjs.
Tici- ObsessionValley
Eii Andressa!
ResponderExcluirNossa, a editora mudou de novo a capa dessa edição bilíngue?! rs
O meu também é bilíngue (mas com outra capa) e recomendo muito, vale a pena ler nesse edição e sem contar que esse livro é simplesmente PERFEITO! Sou apaixonada pelo Heathcliff =p
Leia, leia, leia! :D rsrs
ps.: Obrigada pelos "parabéns" lá no post de aniversário do Uma Janela Secreta!
Beijos!
oi, andressa! :)
ResponderExcluireu li esse livro em outra edição também, uma da martin claret. mas essa capa realmente ficou bonita. acho ele sombrio e denso, um classico =)
beijos.
Estou começando a leitura desse livro.
ResponderExcluirApesar de achar a linguagem densa, eu estou gostando dele.
Beijos,
Mah - Livro e Coração
Oie..tenho paixão pra comprar este livro pra ler..."conheci" ele quando li a saga Crepusculo,onde este livro é citado inumerass vezes. Tenho que comprar logoo este livro, me apaxionei pela historia! Bjuss
ResponderExcluirNa epoca comprei por causa de Crepúsculo rs.. e ateh hj não consegui terminar o livro.. não gostei muito.. esta ateh emprestado.. rs
ResponderExcluirBjs